quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Motorista de caminhão que derrubou passarela falava ao celular, diz delegado


Passarela desaba sobre a Linha Amarela após acidente com carreta no Rio56 fotos

56 / 56
29.jan.2014 - Motorista do caminhão que causou o acidente na Linha Amarela na manhã de terça-feira (28) admitiu que estava ao telefone celular no momento da colisão com a passarela. A informação é do delegado da 44ª DP, Fábio Asty (sentado aos microfones na foto), que tomou o depoimento oficial de Luis Fernando Costa Giuliander Carpes/UOL
O motorista do caminhão que causou o acidente na Linha Amarela na manhã de terça-feira (28) admitiu que estava ao telefone celular no momento da colisão com a passarela. A informação é do delegado da 44ª DP, Fábio Asty, que tomou o depoimento oficial de Luis Fernando Costa, da empresa Arcos da Aliança.

CAMINHÃO LEVANTOU CAÇAMBA APÓS ENTRAR NA LINHA AMARELA

"Ele admitiu que estava ao telefone desde o momento que entrou na Linha Amarela falando com um colega de empresa cujo filho estava desaparecido", afirmou o delegado, que ainda pretende confirmar com a operadora de telefone a informação.
"Isso confirma que houve negligência, mas ainda não é suficiente para o indiciamento em homicídios culposos das cinco pessoas que morreram no acidente. Provavelmente ele não viu a caçamba sendo içada porque estava distraído no telefone."

Segundo o delegado, seria necessário que o motorista tivesse visto a caçamba levantada e decidido continuar na via para que pudesse ser indiciado por homicídio doloso. "Por enquanto ainda não temos informações para isso", disse Asty. O homicídio culposo tem pena de seis anos, enquanto o doloso pode dar até 30 anos de cadeia. O motorista ainda deve responder pelas lesões corporais dos feridos.
Asty contou, no entanto, que é improvável que o motorista tivesse acionado o levantamento da caçamba em movimento porque para isso seriam necessários três passos: pisar na embreagem, desacionar uma trava e puxar uma alavanca.
"Isso causaria um dano mecânico no caminhão e um efeito semelhante ao de engatar uma ré em movimento", explicou Asty, que ainda vai ouvir o mecânico da empresa Arcos da Aliança. A hipótese mais provável é que um conserto da caixa de marcha do veículo, na semana passada, possa ter causado uma falha no sistema hidráulico e o içamento involuntário da caçamba.
Costa está internado no Hospital Ipanema Plus, em Duque de Caxias. Sofreu rompimento no fígado, trauma abdominal e há suspeita de problemas cardiovasculares. O motorista ainda não tem alta prevista.
Até o final da semana o delegado pretende ouvir o dono da empresa e um motorista que utilizou o veículo na segunda-feira. Ele pretende também encontrar mais testemunhas que tenham visto o caminhão na Linha Amarela momentos antes do acidente.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A educação segundo Edgar Morin

 

O pensador e sociólogo francês Edgar Morin  elaborou, em sua obra, profundas reflexões sobre a educação.

O Homo Sapiens, como ele gosta de se referir ao ser humano, é um fruto da vida natural e da cultura; seguindo esta linha de raciocínio, ele encontra uma forma de construir a Educação dos tempos futuros, embora ela pareça ainda estar tão vinculada ao passado, principalmente ao fragmentar o conhecimento.

Morin defende o pensamento integral, pois ele permite ao homem concretizar uma meditação mais pontual; a pedagogia atua, porém, com seu radical fracionamento do saber, e leva o indivíduo a entender o universo em que vive de forma facciosa, sem conexão com o universal. Assim, rompe-se qualquer interação entre local e global, o que proporciona uma resolução das questões existenciais completamente desvinculada da contextura em que elas estão situadas.
Estes debates estão inseridos na teoria da complexidade deste educador, a qual preconiza que o pensamento complexo permite abarcar a uniformidade e a variedade contidas na totalidade, ao contrário da tendência do ser humano a simplificar tudo. Ele afirma a importância do ponto de vista integral, embora não descarte o valor das especialidades.
Edgar Morin percebe a classe escolar como uma entidade complexa, que engloba uma variedade de disposições, estratos sócio-econômicos, emoções e culturas, portanto, ele a vê como um local impregnado de heterogeneidade. Assim, ele considera ser este o espaço perfeito para se dar início a uma transformação dos paradigmas, da maneira convencional de se pensar o ambiente escolar. É preciso que este contexto tenha um profundo significado para os alunos.
O caminho indicado por Morin é o da visão que se retira do âmbito estreito da disciplina, compreende o contexto e adquire o poder de encontrar a conexão com a existência. É preciso romper com a fragmentação do conhecimento em campos restritos, no interior dos quais se privilegiam determinados teores, e também eliminar a estrutura hierárquica vigente entre as disciplinas. Reformar esta tradição requer um esforço complexo, uma vez que esta mentalidade foi desenvolvida ao longo de inúmeras décadas.
Neste empenho para mudar a tradição educacional, Morin estabelece igualmente os sete saberes, indispensáveis na edificação do futuro da educação. O primeiro é sobre as cegueiras do conhecimento – o erro e a ilusão: deve-se valorizar o erro enquanto instrumento de aprendizagem, pois não se conhece algo sem primeiro cair nos equívocos ou nas ilusões.
O segundo saber se relaciona ao conhecimento próprio, a unir os mais diversos campos do conhecimento para combater a fragmentação; assim, a educação deve deixar a contextura, o universal, as diversas dimensões do ser humano e da sociedade, e a estrutura complexa bem claras.
O terceiro saber é ensinar a condição humana, transmitir ao aluno que o Homem é um ser multidimensional. Assim, a pedagogia do amanhã necessita, antes de tudo, privilegiar a compreensão da natureza do ser humano, ele também um indivíduo fragmentado. A identidade terrena também deve ser prioridade, preconiza o quarto saber, pois é fundamental conhecer o lugar no qual se habita, suas necessidades de sustentabilidade, a variedade inventiva, os novos implementos tecnológicos, os problemas sociais e econômicos que ela abriga.
O quinto saber indica a urgência de enfrentar as incertezas, que parte da certeza da existência de dúvidas na trajetória humana, pois, apesar de todo o progresso da Humanidade, não é possível, ainda, predizer o futuro, uma região nada previsível, a qual desafia constantemente o Homem.
O sexto saber defende que se deve ensinar a compreensão, fator indispensável na interação humana; ela deve ser instaurada em todos os campos de ação do cotidiano escolar. O sétimo saber é a ética do gênero humano, correspondente à antropo-ética, a qual defende que não devemos querer para outrem aquilo que não desejamos para nós mesmos, como já pregava Jesus Cristo.
Fontes:
http://universia.com.br/docente/materia.jsp?materia=9756
http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/89/27/
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/materias_296365.shtml?page=page2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Morin

sábado, 25 de janeiro de 2014

PSB tenta adiar decisão de alianças regionais para março

Por Brasil Econômico - Gilberto Nascimento |
            Partido busca antes avançar nas discussões de temas nacionais dentro dos Estados com o PPS e outros aliados para depois decidir novas coligações
Brasil Econômico

Diferentemente da Rede, o PSB não tem pressa para decidir sua política de alianças regionais. A ideia é avançar nas discussões de temas nacionais dentro dos Estados com o PPS e outros aliados para depois decidir novas coligações. “Ainda temos cinco meses para montar as chapas”, diz o senador Rodrigo Rollemberg (DF). Segundo ele, a prioridade do partido é a disputa nacional, com a candidatura de Eduardo Campos a presidente, e a ex-ministra Marina Silva, líder da Rede, como vice. As diretrizes serão lançadas no próximo dia 4, em Brasília. Os três pontos fundamentais são: reconhecer os avanços sociais dos últimos 20 anos e lutar por mais conquistas; aprofundar a democracia; e buscar o desenvolvimento sustentável, com qualidade de vida e distribuição de renda.
Caso a estratégia dê certo, os socialistas vão decidir a maioria das coligações estaduais em março. A Rede tem pressionado o PSB para não se aliar a tucanos ou petistas nos estados, como forma de fixar a candidatura de Campos e Marina como uma terceira via à polarização entre estes dois partidos no País. Em Minas, o PSB resiste a se afastar do PSDB. O argumento é que os tucanos tiveram um papel importante nas vitórias do prefeito reeleito de Belo Horizonte, o socialista Márcio Lacerda. A situação em São Paulo é ainda mais complicada, pois a divisão entre candidatura própria e o apoio à reeleição do tucano Geraldo Alckmin causa um racha dentro do partido anterior à entrada da Rede. Em Brasília, Rollemberg espera ter como vice o deputado Reguffe (PDT). Além do PPS, eles negociam o apoio do Solidariedade e pretendem procurar o PSol.
Lenha de Cesar
O vereador do Rio Cesar Maia (DEM) divulgou uma entrevista com um deputado do PSB. Anônimo, o parlamentar acusa o candidato tucano à presidência Aécio Neves de ter falado contra o rompimento da aliança PSB-PSDB em São Paulo para criar atrito entre Eduardo Campos e Marina. O PSDB hesita em apoiar Cesar ao governo do Rio.
Polêmico, mas com alta audiência
A agência Pepper usa a audiência para se defender dos críticos à sua atuação nas redes sociais do PT. A empresa se tornou alvo de ataques internos por causa de um artigo sem assinatura que foi publicado no perfil oficial do partido com críticas pessoais ao presidenciável do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Quando a Pepper assumiu as redes sociais petistas, o perfil da presidente Dilma, candidata à reeleição, tinha pouco mais de 13 mil curtidores. Hoje, passa de 200 mil.
Sócio de hotel volta a ter problemas
O empresário Paulo Masci de Abreu - que no mês passado ofereceu emprego no hotel Saint Peter ao ex-ministro José Dirceu, condenado no mensalão - agora é alvo do MPF. O político desistiu do trabalho depois da revelação de que o principal sócio da empresa era um “laranja” do Panamá. Agora, Abreu é acusado de prática monopolista e de usar concessões de cidades próximas a São Paulo para transmitir para a capital. Com aquisições e concessões próprias, ele concentrou uma dezena de rádios só na Grande São Paulo. O império foi acumulado em quatro décadas. Jefferson Dias, procurador da República, quer que o governo fiscalize a situação.
Dilma retribui apoio de um aliado fiel
O governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), anunciou ontem que a presidente Dilma Rousseff confirmou a ele, pelo telefone, que irá ao Estado para a inauguração da Arena Amazônia, um dos estádios da Copa do Mundo. Favorito à reeleição, ele tem sido assediado por políticos ligados a outros presidenciáveis, mas reafirma o seu apoio à petista.
“É um sistema que vem ganhando credibilidade. É antigo, está sendo reformado, mas a gente vê uma luz no fim do túnel”
Luiz Fernando Pezão, vice-governador do Rio, depois do descarrilamento de um trem da SuperVia que causou caos no transporte
Leia tudo sobre: mosaico político
            

Produtos recomendados para você





ver mais antigos
Social